É o ano de 2020. O Brasil, ainda um Império, sob o reinado do Imperador D. Pedro IV. Um país moderno, de primeiro mundo, altamente desenvolvido, que nada fica a dever às maiores potências mundiais. Um país que desperta a admiração e o respeito de seus pares, mas também a cobiça de grupos que tentam ascender ao poder por meios escusos, ardilosos e violentos, mas que, para atingir seus vis objetivos, precisam antes derrubar a Família Imperial, esteio natural da nação, que desde a sua aclamação se dedica a garantir institucionalmente a paz, a segurança, a felicidade e a perene evolução do povo brasileiro.

Nesse cenário ideal, porém hipotético, o autor nos traz a terceira grande missão do Agente Reis, oficial, já na reserva, da Marinha Imperial, que continua a gozar da total confiança do Imperador, e também da sua amizade e afeto, que novamente o faz a voltar à ativa, para atender a mais esse urgente pedido de defesa da pátria.

Agora, Reis estará diante da então mais difícil missão de sua vida, e a mais importante, pois do seu sucesso dependerá não apenas a nação brasileira, mas todo o mundo, que se encontra sob o risco de dominação de um grupo remanescente de nazistas, secretamente radicados na gelada e linda região da Patagônia argentina, com um novo projeto totalitário, insano, mas de grande potencial bélico e científico, que demandará do Agente do Imperador toda a sua força, inteligência, experiência e alma patriótica, mas sem perder, é claro, o seu bom humor, elegância, refinamento e paixão pelas mulheres e pelas boas coisas da vida, que fazem o charme especial desse agente secreto, ao lado de toda a sua competência como defensor da pátria.